30 de agosto de 2011

Tratamento de câncer de mama e útero terão mais verba


Ministério da Saúde libera mais de R$ 9 mi para tratamento de cânceres de mama e útero


Brasília - O Ministério da Saúde determinou hoje (25) a liberação de R$ 9.331.000,00 para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de cânceres de mama e colo de útero. A portaria está publicada no Diário Oficial da União.

Segundo especialistas, no Brasil o câncer de mama é a maior causa de mortes pela doença entre as mulheres, principalmente as que têm de 40 a 69 anos. Um dos fatores que dificultam o tratamento é o estágio avançado em que geralmente a doença é descoberta.

A utilização dos recursos será coordenada pelo Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero e de Mama e os departamentos de Atenção Especializada (DAE) e Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (Drac)

O total de R$ 9.331.000,00 está dividido em R$ 7.381.000,00 para custeio dos exames citopatológico, cérvico, vaginal e microflora, além de R$ 1.950.000,00 destinados aos estados que fazem o monitoramento externo desse mesmo teste.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) será responsável pelo controle, monitoramento e pela avaliação do procedimento para o controle de qualidade do exame específico que leva ao diagnóstico dos tumores.

De acordo com especialistas, o câncer de colo de útero, entre todos os tipos da doença, é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, se diagnosticado precocemente. Em geral, a incidência é mais elevada em mulheres com idade de 40 a 60 anos.

Na tentativa de impedir o avanço da doença, mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem fazer exames de diagnóstico precoce (como o Papanicolaou e exames de confirmação diagnóstica), além do tratamento necessário de acordo com cada caso.

A prevenção pode ser feita por meio do uso de preservativos durante a relação sexual, para evitar o contágio por HPV (vírus do papiloma humano), pois esse vírus é um dos agravantes no desenvolvimento do câncer de colo de útero e das lesões que o precedem.

O câncer de mama é apontado como a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária de 40 a 69 anos. A demora no tratamento é uma das principais causas desses dados, assim como a lentidão no diagnóstico. Mulheres com mais de 40 anos devem fazer o exame pelo menos uma vez por ano. Aquelas que têm de 50 a 69 devem fazer os exames a cada dois anos, assum como a mamografia.


Agência Brasil

(fonte: http://www.facebook.com/domtotal)

25 de agosto de 2011

Cuidar da alimentação previne obesidade e câncer


A obesidade tem suas raízes no sedentarismo e nos maus hábitos alimentares típicos da vida moderna. Até aí nenhuma novidade. E a solução contra esse mal, como todos também sabem, é praticar exercícios e escolher muito bem o que se come, resistindo às tentações que estão em toda parte. Nem sempre é fácil, mas, na busca de motivações para manter a saúde, talvez ajude saber que se manter magra e saudável diminui não só o risco de doenças cardiovasculares, mas também de alguns tipos câncer, entre eles o de mama.

Segundo muitos especialistas, aliás, a epidemia de obesidade tem contribuído para o aumento da incidência do câncer de mama. “Enquanto na década de 1970 cerca 6% das brasileiras eram obesas, nos anos 1990 esse número dobrou”, explica a mastologista Fabiana Baroni Makdissi, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Mas qual a relação entre excesso de peso e câncer?

O tecido adiposo não é apenas um conjunto de células destinadas a acumular gordura. Ele também se comporta como uma glândula e, como tal, produz hormônios sexuais, como o estrógeno, normalmente em pequenas quantidades. Quando a pessoa engorda, essa produção aumenta na mesma medida. E excesso desses hormônios na corrente sanguínea predispõe ao aparecimento de tumores de mama e de endométrio (parede interna do útero).

MENOPAUSA E EXCESSO DE PESO

A situação se complica ainda mais depois da menopausa. Quem explica é a oncologista Maria Del Pillar Esteves Diz, do Instituto do Câncer de São Paulo Otávio Frias de Oliveira: “Durante a fase reprodutiva da mulher, são os ovários que produzem a maior parte do estrógeno. Depois da menopausa, a presença desse hormônio na circulação cai muito, embora nunca chegue a zerar, justamente por causa da atividade do tecido adiposo. Acontece que, quando a mulher está acima do peso, os níveis de estrógeno ficam acima do desejado. O resultado é uma superestimulação do endométrio e do tecido mamário, numa fase da vida em que isso não deveria acontecer”.

O problema é que, justamente depois da menopausa, a mulher tem mais facilidade de engordar, porque há uma diminuição do metabolismo. Como o gasto energético é menor, se ela continuar comendo igual, o resultado é o ganho de peso, explica Fabiana Makdissi.

Solução: queimar calorias em exercícios físicos regulares, mesmo que moderados, e selecionar muito bem o que levar à boca. E isso vale também para as mulheres que ainda estão distantes da menopausa, porque, como vai ser mais difícil emagrecer depois dela, o ideal é chegar lá magra, sugerem as médicas.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Vale lembrar que mudar os hábitos alimentares também ajuda a prevenir diversos outros tipos de câncer. Cerca de 30% dos principais tipos de tumor poderiam ser evitados dessa forma, segundo o nutricionista Fábio da Silva Gomes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e analista de programas para controle de câncer do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

A receita inclui reduzir a ingestão de gordura, açúcar e carboidratos em geral, abusar de frutas e hortaliças sem amido (não valem batata e mandioca, por exemplo). Limite o consumo de carne vermelha a um ou dois dias por semana e sempre prefira as assadas ou cozidas. Grãos e cereais são muito bem-vindos, desde que bem armazenados, porque a umidade favorece o crescimento de fungos, que podem causar doenças.

DICAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA

Menos açúcar e carboidratos, e a recompensa na balança Reduza o consumo de alimentos muito energéticos, como biscoitos, doces, bebidas açucaradas e todo tipo de fast food.

Frutas e hortaliças protegem

Consuma pelo menos cinco porções (o equivalente a 400 gramas) de frutas e hortaliças sem amido (ou seja, batata, mandioca e outros tubérculos não valem). Esses alimentos oferecem proteção contra agentes cancerígenos e inibem o crescimento de células precursoras de câncer.

Pouca carne vermelha, melhor assada ou cozida

Limite o consumo de carne vermelha (no máximo 500 gramas por semana) e também evite carnes processadas ou salgadas (o que inclui os embutidos e defumados). Esses produtos contêm nitritos e nitratos, que podem dar origem a outros compostos com potencial cancerígeno. Além disso, o sal em excesso pode causar danos às mucosas. Prefira carnes assadas ou cozidas. As carnes “na chapa”, como o churrasco, costumam conter alcatrão e outras substâncias que aumentam o risco de câncer.

Muitos grãos e cereais, desde que bem armazenados

Abuse dos grãos e cereais, mas cuidado com sua conservação. A umidade favorece o crescimento de fungos, que produzem substâncias que podem causar diversas doenças.

(fonte: http://www.mulherconsciente.com.br/Viva-Bem/detalhe.aspx?id=23334)

Para o corpo e para a mente.


Fazer exercícios, mesmo os mais simples, pode colaborar muito para que você tenha uma vida mais saudável. Além de melhorar a função cardiovascular, essa prática oferece grande auxílio para o corpo e a mente. "A atividade física ajuda na queima de calorias, facilitando a manutenção e redução do peso, aumenta as endorfinas circulantes, melhorando o humor e também a autoestima", explica Maria do Socorro Maciel, mastologista do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo. "Na menopausa, ajuda a evitar ou até melhorar a densidade óssea, reduzindo as fraturas patológicas que diminuem a qualidade de vida das mulheres", esclarece.

Para as pacientes de câncer de mama, a prática de exercícios orientada pelo fisioterapeuta ou pelo médico é fundamental antes, durante e após o procedimento cirúrgico e o tratamento, como explica a diretora da Fisioterapia do Hospital A.C.Camargo, Celena Freire Friedrich. "A atuação do fisioterapeuta deve se iniciar no pré-operatório, objetivando conhecer as principais alterações préexistentes e identificar os possíveis fatores de risco para complicações pós-operatórias, conscientizando a paciente da importância dos procedimentos fisioterapêuticos."

Recuperando movimento e autoestima
Mas o que pode ser feito? Após a cirurgia, o fisioterapeuta acompanha e indica o que e como fazer. "Durante o período de internação pós-operatória, as pacientes realizam exercícios ativos assistidos ou ativos livres, respeitando sempre o limite de amplitude articular de 90° do lado operado", explica Celena. "Pacientes submetidas a esvaziamento axilar recebem orientações em relação aos cuidados com o membro superior do lado operado", complementa.

No período de tratamento, a paciente pode e deve se exercitar para recuperar os movimentos normais, mas sempre respeitando os próprios limites. "É necessário que entendam a importância e o benefício dos exercícios para a manutenção da flexibilidade e da força muscular, bem como a
da função do aparelho locomotor e da manutenção do condicionamento cardiovascular e respiratório", alerta a fisioterapeuta. "Após o tratamento, a realização de atividade física promove o restabelecimento da função do membro e desperta na mulher o sentimento de independência, além de estimular sua percepção em relação à importância da qualidade de vida no processo de tratamento do câncer de mama", conclui Celena Freire Friedrich.

Exercícios durante o tratamento
Para esclarecer o que pode ser feito em cada fase do tratamento, a mastologista Maria do Socorro Maciel orienta:
1. Exames pré-operatórios (estadiamento): a paciente que está se preparando para a cirurgia deve procurar manter sua vida como antes, respeitando suas limitações (tempo, estresse, expectativas e mudanças). Exercícios aeróbicos ou outros podem ser mantidos.

2. Pós-operatório (dependendo do tratamento cirúrgico): geralmente nesse período é solicitado que não se faça esforços físicos, no caso de a pessoa ter sido submetida a tratamento conservador, ou não, seguido de reconstrução mamária. A fisioterapeuta orienta os movimentos com os braços e, nos casos em que a cirurgia foi mais conservadora, sugere-se alongamentos (se a cirurgia estiver sem qualquer complicação), evitando sol, mar e piscina.

3. Durante a quimioterapia (período em que a paciente apresenta queda de imunidade): recomenda-se evitar aglomerações, piscina ou mar, mas, dependendo da sua disposição, efetuar esteira ou caminhadas leves, mas não priorizar a atividade nesse período.

4. Durante a radioterapia (evitar tomar sol ou banho de mar e piscina): nessa fase, a paciente pode sentir sonolência e perda de suas energias, logo é importante respeitar o seu corpo.

5. Após todos os tratamentos citados, procurar voltar à vida normal. Caminhada, ioga, musculação, natação, pilates... O importante é tentar se sentir bem, incentivando exercícios aeróbicos.

Portanto, converse com o seu médico, mas saiba que, para cada fase, há uma possibilidade de se exercitar. É importante para sua recuperação e autoestima. Isso vai possibilitar uma vida melhor e mais saudável.


(fonte: http://www.mulherconsciente.com.br/Viva-Bem/detalhe.asp333x?id=78)

12 de agosto de 2011

Café Colonial da Associação do Câncer Amor Próprio


Venha!!!

Como todos os anos no mês de agosto, Dia 20/08/2011 às 15h no Salão Paroquial da Igreja Matriz em Itajaí/SC, acontecerá mais um delicioso Café Colonial, regado a maravilhosos doces e salgados, com sorteio de brindes e uma belíssima apresentação cultural!!!

Venha participar, tomar um gostoso café e ainda contribuir na Luta contra o Câncer de Mama.

Valor de R$ 20,00. Os convites já estão disponíveis e lembramos que não serão vendidos no local. Temos vários voluntários e amigos da Associação Amor Próprio vendendo pela cidade, bem como temos disponível na sede da Associação.

Venha! Participe e Contribua!

A Associação Amor Próprio conta com você!

Contatos pelo fone: (47) 3349-3661 ou e-mail: assdocancer@hotmail.com.br

4 de agosto de 2011

Estudo relaciona menopausa, obesidade e câncer de mama agressivo

Câncer de mama: obesidade e sedentarismo são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer mais letal entre as mulheres

Mulheres que estão na fase conhecida como pós-menopausa, são obesas e sedentárias têm chances 35% maiores de desenvolver câncer de mama triplo-negativo, de acordo com um estudo publicado no periódico americano Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention. O tipo de tumor é uma das formas mais agressivas da doença. A pós-menopausa é o período que se inicia na vida da mulher após a última menstruação.

Para o estudo, foram analisados dados como índice de massa corporal - IMC e a prática de atividades físicas de 155.723 mulheres. Dessas, 307 tinham o subtipo triplo-negativo e 2.610, outros tipos do câncer de mama.

Os resultados mostraram que as mulheres que apresentavam os índices mais altos de IMC tinham 35% mais chances de desenvolver o câncer de mama triplo-negativo e eram 39% mais propensas a enfrentar outros tipos de tumor no seio. Já aquelas que praticavam regularmente atividades físicas tiveram uma redução de 23% nos riscos do triplo-negativo e de 15% nos demais tipos do câncer.

Segundo os cientistas do instituto americano Women´s Health Initiative, autores da pesquisa, o câncer de mama triplo-negativo responde por até 20% de todos os tipos da doença e tem tratamento ainda ineficiente, já que existem poucas drogas no mercado disponíveis para esse caso específico. O câncer de mama não é uma doença isolada, com apenas um tipo de mecanismo, mas uma complexa combinação de muitas doenças.

Pesquisas anteriores já indicavam uma possível relação entre obesidade, pós-menopausa e câncer de mama. Também haviam apontado a diminuição dos riscos quando a mulher pratica atividade física regular.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-relaciona-menopausa-obesidade-e-cancer-de-mama-agressivo

Painéis com fotos de Ronaldinho Gaúcho, Marta e Cesar Cielo, entre outros, foram exibidos na Times Square, em Nova York.


Cesar Cielo, Hortência e Victor Belfort também apareceram nos painéis da Times Square (Foto: Divulgação)




Ronaldinho Gaúcho prestigia a campanha de combate ao câncer de mama (Foto: Divulgação)

Esportistas brasileiros participam de campanha de combate ao câncer


Por GLOBOESPORTE.COM Nova York

Em campanha de combate ao câncer de mama, o Instituto Arte de Viver Bem (IAVB) reuniu grandes nomes do esporte brasileiro para alertar a sociedade sobre os riscos e formas de prevenção da doença. Nesta terça-feira, Ronaldinho Gaúcho, Marta, Cesar Cielo, a ex-jogadora de basquete Hortência e outros ilustraram painéis na Times Square, em Nova York.

2 de agosto de 2011

A Associação do Câncer Amor Próprio marcou presença na Capacitação “Dando voz ao Movimento de Câncer de Mama:


A Associação do Câncer Amor Próprio marcou presença na Capacitação “Dando voz ao Movimento de Câncer de Mama: Fundamentos de Advocacy III, que aconteceu no Rio de Janeiro, de 29 de junho a 02 de julho do ano em curso, oferecido pela FEMAMA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama, organizado pela American Cancer Society .

O que busca este movimento? Fortalecer e mobilizar o terceiro setor.

O que visa? Melhorias no combate ao câncer de mama; fortalecer as ações de advocacy da coalizão, ou seja, a luta por um objetivo comum.

O que foi tratado nesta Capacitação:

1. Fóruns Estaduais de Controle de Câncer de Mama;

2. Projetos como Ações Sociais Estratégicas;

3. Atuações nas Conferências de Saúde; Mensagens Chaves

4. Política Nacional de Câncer Feminino;

5. Política de Saúde e Participação da Sociedade Civil;

6. Comunicando com a Imprensa;

7. Advocacy Legislativo;

8. Advocacy Legislativo para Câncer: O exemplo do Lobby Day da ACS;

9. Advocacy Legislativo: Papel de Assessores Políticos;

10. Advocacy Legislativo: Desenvolvimento de Recomendações e Mensagens Chaves;

11. Advocacy Legislativo: Comunicando Mensagens Chaves;

12. Monitoramento Político e

13. Assembléia Geral.

O que é Lobby Day? É o canal de comunicação, uma atividade, uma tática em defesa de uma “mensagem”. Grupo de pessoas que atuam ou influenciam o portador da mensagem. Pressão Política, mobilização, poder da história, contexto local.

Assuntos da Assembléia Geral:

1. Declaração de Porto Alegre sobre controle de DCNT-Doenças Crônicas não Transmissíveis-2011;

2. Projeto nas escolas(Saúde e Educação);

3. Aprovação de Sócios Aspirantes;

4. Criação de Ongs Senior;

5. Projeto FEMAMA TEENS(Projeto Piloto);

6. Balanço Outubro Rosa 2010;

7. II Encontro Regional Sul – em Itajaí, SC no mês de agosto;

8. Criação do Lobby Day Rosa;

9. IX Encontro das Entidades Filantrópicas – 21 de outubro de 2011 – Goiania.


NOSSA LUTA NÃO É INDIVIDUAL. ELA FAZ PARTE DE UM TODO!

NOSSO MOVIMENTO É GLOBAL!

FAÇA PARTE!